domingo, 21 de agosto de 2016

As demandas do homem e o evangelho

As demandas do homem e o evangelho
Cristo nos oferece salvação da condenação eterna.
Numa tradução bem simplificada, evangelho quer dizer “uma boa notícia”. A pergunta que se faz é: por que, no contexto bíblico, houve a necessidade de uma boa notícia? A resposta é simples: em razão de o homem ter pecado, se distanciado de Deus e passado a viver em estado de concupiscência e rebelião ante ao Eterno.  O objeto contido na “boa notícia” é Jesus e toda a sua obra de redenção feita através de um ato de substituição onde ele sofreu a pena que nos era imposta.
Logo, a produção do Evangelho, por parte de Deus, não vem atender uma necessidade que o ser humano tinha/tem (Rm 3.23; 6.23), porque depois de ter optado por desobedecer a Deus e ter pecado, o seu destino foi traçado. Mas o amor de Deus fez surgir seu ato de justificação para com os condenados – para os quais nada mais Ele devia, senão o justo castigo eterno (Rm 1.17–19).
A demanda noticiosa que o Evangelho atende, então, é a de Deus, pois nada temos que requisitar, já que a opção havia sido feita por nosso representante inicial – Adão. E o reconhecimento dessa verdade nos coloca ante a um paradoxo não bíblico que foi criado pelo homem, que é a inadaptabilidade do evangelho com nossas exigências chafurdadas de pecado.
Boa parte das canções “evangélicas” que ouvimos hoje em dia, assim como boa parte dos sermões também, está eivada de ideologias que não são condizentes que o que de fato o Evangelho oferece tanto em tese quanto na prática. As tais canções enaltecem os seres-humanos como meras vitimas de um sistema opressor que os tem impedidos de alcançar vitórias, mas que Deus, Jesus o Espírito Santo, e até mesmo os anjos, a partir do momento em que essa tal “vítima” se converter, irá mudar essa cruel realidade.
Essa venda de um evangelho triunfalista, financeiro e mentiroso, tem dado certo, pois o ser humano não tem sido levado a reconhecer que o seu pecado fez de Jesus uma vítima, e que para que sua realidade espiritual e destino final sejam mudados, ele precisa reconhecer e se arrepender (Mc 1.14; At 3.19; Lc 15.10; At 17.30–31).
De acordo com Lucas 5.31–32, a única coisa da qual somos vítimas é da doença chamada pecado, mas nós somos chamados a pegar o caminho do arrependimento para que cheguemos ao local da nossa cura.
Para se ter uma vida financeira estável e boa saúde, basta seguir o que as leis naturais desse meio requerem: saber economizar, saber investir, tomar as medidas necessárias, principalmente quanto alimentação, para não desenvolver problemas sérios de saúde e etc. Para se dar bem nesses aspectos, Deus já nos deu inteligência. Mas para nos salvarmos, somente o reconhecimento de que somos pecadores e o arrependimento é que nos garantirá isso em Jesus (Jo 3.16 – 19;Lc 13.3).
Cristo nos oferece salvação da condenação eterna e não dos sofrimentos que a vida nos oferece enquanto vivos estivermos (Rm 8.1 ; Jo 16.33;Tt 2.11–14).
por:gospel prime.

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