domingo, 21 de agosto de 2016

Por que a mídia esconde demonstrações de fé?

Por que a mídia esconde demonstrações de fé?
Etimologicamente fobia do grego phobos significa “medo, aversão ou falta de tolerância” a algo ou alguma coisa. Esse é um termo empregado nos campos das ciências psicológica e psiquiátrica em referência a um medo persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que, mesmo assim, provoca ansiedade extrema.
Percebe-se que fobia nem sempre se refere a uma doença em si. No entanto, o medo sentido é totalmente diferente daquele mecanismo de defesa natural do ser humano, que o leva a ter reações psicológicas e fisiológicas a uma possível ameaça ou situação de perigo. O medo fóbico desencadeia uma ansiedade incoerente com o perigo real que aquilo representa, provocando um sofrimento que pode comprometer seriamente a qualidade de vida do indivíduo.
Tendo definido o conceito de fobia, discorreremos sobre o assunto central desse artigo. A cristofobia significa uma aversão, repugnância, medo, ódio ou preconceito nutrido por grupos contra um grupo sócio religioso denominado cristãos. Muitas são as aparentes razões que poderiam ser levantadas aqui a fim de “justificar” tal alcunha. No entanto, as mais fortes parecem ser as de cunho cultural. Os princípios ideológicos de tal grupo parecem ameaçador para a preservação e sobrevivência do multiculturalismo nacional.
A constituição brasileira, em seu Art. 5º, defende a multiplicidade de manifestações de pensamento possibilitando, assim como também, para outras formas, a exteriorização da crença religiosa de indivíduos o que, noutros tempos, era proibida a exteriorização do seu pensar e do divulgar a fé.
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos […] (grifo nosso).
Logo, fica evidente o princípio de igualdade (tanto a brasileiros, quanto a estrangeiros) a liberdade de consciência e fé.
A pessoa é livre para manifestar sua fé (ou não) em Deus (ou deuses) segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 18:
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar a religião, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos (grifo nosso).
Toda essa explanação acima foi introdutória ao assunto em questão: por que então a mídia televisiva brasileira nessas olimpíadas tem procurado ignorar manifestações de fé de atletas olímpicos, enquanto não se inibe em mostrar manifestações culturais e afetivas diversas?
Mostrar toda e qualquer manifestação religiosa é “apologia à um pensamento retrógrado” que deve ser evitado a todo custo. Mas, e a multiplicidade cultural? Não é definida como a diversidade em suas várias facetas: linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território? Não é esse conjunto de coisas que definem a multiplicidade cultural? E nesse contexto não está implícito a manifestação de pensamento e fé?
Porque então é a televisão não dá, igualmente, destaque às manifestações religiosas como se pôde perceber nessa olimpíada. Poucos foram os meios de comunicação que deram algum destaque (muito aquém em relação a outros tipos) às manifestações de fé de atletas como Usain Bolt que, logo após vencer sua primeira final nos 100 metros, demonstrou sua fé que, conforme um próprio post desse portal, “foram ignoradas – e até ocultadas – pela maior parte da mídia”.
E ainda pode-se citar Brianna Rollins, Nia Ali e Kristi Castlin atletas dos 100 metros com barreiras que, antes da corrida afirmaram orar à Deus. As atletas conquistaram as medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente e, após o feito, Rollins disse à NBC que colocou Deus em primeiro lugar e deixou que Ele a guiasse. Afirmou que tudo que precisava “foi de fé como “um grão de mostarda” (demais testemunhos nesse portal em matéria de Jarbas Aragão).
Até a providencial queda (o que lhe deu o primeiro lugar na disputa) de Shaunae Miller ganhou mais destaque na imprensa mundial do que a cena do momento em que ela, ainda no chão, levantava a mão para o céu em agradecimento à Deus e, após o pódio afirmou: “Eu não poderia ter feito isso sem ele. Estou muito feliz e muito grata”.
Mas não só de estrangeiros tivemos manifestações religiosas. Thiago Braz, ouro e recorde no salto com vara masculino ainda no calor da conquista agradeceu à Deus pela conquista e até a presença de seu pastor que, juntamente com amigos e familiares, estavam presentes nesse momento sublime. E ainda, em um ato de contestação ante as afirmações resultantes de interpretações feitas pelo repórter da BBC, Le Monde Anthony Hernandez que dizia que Thiago tinha sido beneficiado por forças místicas do candomblé. Assim rebateu o atleta: “Ele não sabe quem eu sou e com quem eu ando. […] não reconheceu […] que eu tinha um pai que se chama Deus […] eu tenho um cuidado de Deus […] Deus me honrou naquele dia”.
Essa manifestação livre deve ser respeitada como o deve todas as outras. Cada pessoa deve expressar e manifestar suas convicções e crenças, inclusive os cristãos. “[…], mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus” (Sl 20.7).
Tornar público um testemunho para o cristão é um ato de fé: “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (Rm 10:9,10). A Bíblia valoriza a confissão pública de fé, não como algo que pode nos salvar, mas como parte da vida do cristão e evidência da salvação.
Será que não está acontecendo nos meios de comunicação em massa uma cristofobia sob o pretexto de se preservar valores multiculturais?
O medo dos princípios deste não têm levado a imprensa a desenvolver um medo persistente e irracional de um perigo irreal (tendo em vista que a essência dos princípios cristãos não atemoriza, mas, sim, liberta).
Mostrar ou dar destaque às manifestações multiculturais não implica em ignorar ou excluir as cristãs, quando não o fazem, por exemplo com as manifestações de religiões afros (nada contra a manifestação desta).
Esse comportamento faz parecer que o cristão é alguém na contramão da história. Não se pode esquecer o princípio da imparcialidade e equidade usando a equivalência para se tornarem iguais.
por:gospel prime.

As demandas do homem e o evangelho

As demandas do homem e o evangelho
Cristo nos oferece salvação da condenação eterna.
Numa tradução bem simplificada, evangelho quer dizer “uma boa notícia”. A pergunta que se faz é: por que, no contexto bíblico, houve a necessidade de uma boa notícia? A resposta é simples: em razão de o homem ter pecado, se distanciado de Deus e passado a viver em estado de concupiscência e rebelião ante ao Eterno.  O objeto contido na “boa notícia” é Jesus e toda a sua obra de redenção feita através de um ato de substituição onde ele sofreu a pena que nos era imposta.
Logo, a produção do Evangelho, por parte de Deus, não vem atender uma necessidade que o ser humano tinha/tem (Rm 3.23; 6.23), porque depois de ter optado por desobedecer a Deus e ter pecado, o seu destino foi traçado. Mas o amor de Deus fez surgir seu ato de justificação para com os condenados – para os quais nada mais Ele devia, senão o justo castigo eterno (Rm 1.17–19).
A demanda noticiosa que o Evangelho atende, então, é a de Deus, pois nada temos que requisitar, já que a opção havia sido feita por nosso representante inicial – Adão. E o reconhecimento dessa verdade nos coloca ante a um paradoxo não bíblico que foi criado pelo homem, que é a inadaptabilidade do evangelho com nossas exigências chafurdadas de pecado.
Boa parte das canções “evangélicas” que ouvimos hoje em dia, assim como boa parte dos sermões também, está eivada de ideologias que não são condizentes que o que de fato o Evangelho oferece tanto em tese quanto na prática. As tais canções enaltecem os seres-humanos como meras vitimas de um sistema opressor que os tem impedidos de alcançar vitórias, mas que Deus, Jesus o Espírito Santo, e até mesmo os anjos, a partir do momento em que essa tal “vítima” se converter, irá mudar essa cruel realidade.
Essa venda de um evangelho triunfalista, financeiro e mentiroso, tem dado certo, pois o ser humano não tem sido levado a reconhecer que o seu pecado fez de Jesus uma vítima, e que para que sua realidade espiritual e destino final sejam mudados, ele precisa reconhecer e se arrepender (Mc 1.14; At 3.19; Lc 15.10; At 17.30–31).
De acordo com Lucas 5.31–32, a única coisa da qual somos vítimas é da doença chamada pecado, mas nós somos chamados a pegar o caminho do arrependimento para que cheguemos ao local da nossa cura.
Para se ter uma vida financeira estável e boa saúde, basta seguir o que as leis naturais desse meio requerem: saber economizar, saber investir, tomar as medidas necessárias, principalmente quanto alimentação, para não desenvolver problemas sérios de saúde e etc. Para se dar bem nesses aspectos, Deus já nos deu inteligência. Mas para nos salvarmos, somente o reconhecimento de que somos pecadores e o arrependimento é que nos garantirá isso em Jesus (Jo 3.16 – 19;Lc 13.3).
Cristo nos oferece salvação da condenação eterna e não dos sofrimentos que a vida nos oferece enquanto vivos estivermos (Rm 8.1 ; Jo 16.33;Tt 2.11–14).
por:gospel prime.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Pode-se confiar na Bíblia em questões de ciência e de história?




Alguns têm sugerido que as Escrituras sempre podem ser confiáveis em questões de ordem moral, mas que nem sempre são corretas em questões históricas. Eles confiam na Bíblia no campo espiritual, mas não na esfera da ciência. Se isso fosse verdade, entretanto, negaria a autoridade divina da Bíblia, já que o espiritual, o histórico e o científico estão frequentemente interligados.
Um cuidadoso exame das Escrituras revela-nos que as verdades científicas (factuais) e as espirituais são muitas vezes inseparáveis. Por exemplo, não se pode separar a verdade espiritual da ressurreição de Cristo do fato de que seu corpo deixou para sempre vazio o túmulo e que depois ele apareceu fisicamente (Mt 28.6; 1Co 15.13-19).
Da mesma forma, se Jesus não tivesse nascido de uma mulher biologicamente virgem, então ele não seria diferente do resto da humanidade, sobre quem recai o estigma do pecado de Adão (Rm 5.12). Também a morte de Cristo por nossos pecados não pode ser separada do fato de que ele derramou literalmente seu sangue na cruz, pois “sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9.22).
A existência e a queda de Adão tampouco podem ser um mito. Se não tivesse havido literalmente um Adão, e se não tivesse havido de fato a queda, então o ensino espiritual quanto ao pecado herdado e quanto à morte física, dele decorrente, estaria errado (Rm 5.12). A realidade histórica e a doutrina teológica juntas permanecem ou juntas caem por terra.
Além disso, a doutrina da encarnação é inseparável da verdade histórica de Jesus de Nazaré (Jo 1.1,14). E ainda, o ensino de caráter moral de Jesus quanto ao casamento baseou-se no que ele ensinou quando disse que Deus juntou literalmente um Adão e uma Eva em matrimônio (Mt 19.4-5). Em cada um desses casos, o ensino moral e o teológico perdem totalmente o sentido se desconsiderado o evento histórico e factual. Negando-se que aquele evento ocorreu literalmente no tempo e no espaço, fica-se então sem uma base para crer na doutrina bíblica construída sobre ele.
Com frequência, Jesus comparou eventos do AT diretamente com importantes verdades espirituais. Por exemplo, ele relacionou sua morte e ressurreição com Jonas e o grande peixe (Mt 12.40). Da mesma forma, sua segunda vinda foi comparada com os dias de Noé (Mt 24.37-39). Tanto as circunstâncias como as características de tais comparações deixam claro que Jesus estava afirmando que aqueles eventos foram fatos históricos, que realmente aconteceram. De fato, Jesus afirmou a Nicodemos: “Se, tratando de coisas terrenas não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (Jo 3.12). Em resumo, se a Bíblia não falasse com verdade a respeito do mundo físico, ela não poderia ser digna de confiança ao referir-se ao mundo espiritual. Os dois mundos acham-se intimamente relacionados.
A inspiração inclui não apenas tudo o que a Bíblia explicitamenteensina, mas inclui também tudo a que ela se refere. Isso é verdade quando a Bíblia se reporta à história, à ciência ou à matemática. Tudo o que a Bíblia declara é verdadeiro, podendo ser tanto um ponto de maior como também de menor importância. A Bíblia é a Palavra de Deus, e ele não se desvia da verdade em nenhum momento. Todas as partes das Escrituras são verdadeiras, assim como o todo que elas formam.
Saiba mais!
O artigo que você acaba de ler é um trecho da Bíblia de estudo perguntas e respostas, com notas de Norman Geisler e Thomas Howe. Um material riquíssimo escrito por duas grandes autoridades da teologia e apologética cristã. Fruto de mais de quarenta anos de esforços no sentido de compreender as Escrituras, os estudos compartilhados por Geisler e Howe lançam luz às passagens mais polêmicas que largamente são utilizadas pelos críticos da Bíblia. Ao todo são mais de 780 tópicos explicados de forma clara e assertiva.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

“Fui um dos maiores ateus que já pisou na terra”, diz Augusto Cury

Postado em: 30-04-2016Imagem redimensionada

Os leitores dos variados livros religiosos de Augusto Cury podem não imaginar que ele já tenha sido “um dos maiores ateus que já pisou na terra”, conforme ele mesmo se define — mais do que pensadores históricos como Friedrich Nietzsche, Jean-Paul Sartre, Denis Diderot e Karl Marx.

“Muitos deles foram anti religiosos. Nietzsche, na verdade, era crítico da religião da época, que era exclusivista, arrogante e não respeitava os diferentes. Não era, portanto, um ateu”, explicou Cury em entrevista ao Guiame durante a CBB 2016. “Para mim, Deus era fruto de um cérebro apaixonado pelo vida.”

Compreender o pensamento humano tem sido um dos maiores desafios da ciência, e uma das paixões de Cury. Foi estudando os grandes pensadores que o autor chegou em Jesus Cristo, esperando encontrar “um personagem que foi construído por um grupo de galileus, que queriam um herói para romper o cárcere de Tibério César, o tirano imperador romano”.

No entanto, o estudo despertou sua fé. “Eu fiquei espantado, porque percebi que ele não cabe no imaginário humano. Ele fez poesia quando o mundo desabava sobre ele, apostou tudo o que tinha naqueles que pouco tinham, foi tão grande que se fez pequeno, para tornar os pequenos grandes. Por isso, ele não tinha medo de falar de suas lágrimas e falar que a sua mente e a sua alma estavam profundamente deprimidas até a morte”, afirmou Cury.

Diante das novas observações, o médico mudou sua forma de pensar. “Eu não defendo uma religião, eu me tornei um cristão sem fronteiras”, esclareceu. “Para mim, a procura por Deus era fruto de um cérebro apequenado, hoje eu considero que a procura por Deus é a busca pelo cintilar da existência, mesmo quando a nossa mente se silencia.”

Cury ressalta sua admiração por pessoas que são religiosas, mas sabem lidar e respeitar outras que não tenham o mesmo padrão de comportamento.

“Jesus, como mestre dos mestres, correu risco de vida por causa de um ser humano que ele não conhecia, ele deu tudo o que tinha para aqueles que pouco tinham, ele trouxe aqueles que estavam na margem da sociedade como seres humanos. Você pode não concordar com eles, mas você respeita-os como seres humanos. Portanto, essa espiritualidade é saudável para a mente humana”, disse ele.

Assista a entrevista completa:




Fonte: Guia-me

Bancada Evangélica declara apoio ao Impeachment


bancada evangelica declara apoio ao impeachmentApós reunião com a participação de 70 parlamentares, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional (FPE) declarou publicamente o apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito pelo deputado João Campos, presidente da frente.

Em nota, a FPE afirma que o afastamento da presidente é necessário diante da “grave crise econômica, moral, ética e política que atravessa o país” e dos “recentes escândalos de corrupção praticados pelo governo e crimes de responsabilidade praticados por Dilma que constituem uma afronta ao povo e ao estado democrático de direito”.

Segundo Campos, a decisão reflete o sentimento “não apenas da bancada, mas do segmento evangélico do país que deseja dias melhores”.

Confira na íntegra a nota da bancada:

“NOTA À NAÇÃO BRASILEIRA
A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional – FPE, tendo em vista a grave crise econômica, moral, ética e política que atravessa o Brasil, com graves consequências na vida do povo brasileiro, tais como: desemprego, inflação, fechamento de empresas, descrédito econômico nacional e internacional, e entendendo que os mais pobres do país são os que mais estão sofrendo com os resultados dessa crise generalizada;
Considerando que os recentes escândalos de corrupção praticados pelo governo Dilma são uma afronta ao povo e ao estado democrático de direito e amparada pelo caminho constitucional, legal e democrático embasado pelo pedido de impeachment que tramita no Congresso Nacional, bem como a necessidade do país de restabelecer a esperança, a confiança, a unidade nacional e a retomada do crescimento, DECIDIU MANIFESTAR PUBLICAMENTE SUA POSIÇÃO FAVORÁVEL AO IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA, em reunião extraordinária, na tarde de hoje.
 por:Internautas Cristãos

domingo, 1 de maio de 2016

ESTÁ CONSUMADO?


Tendo o provado, Jesus disse: ‘Está consumado!’ Com isso, curvou a sua cabeça e entregou o espírito. João 19:30
Quando Jesus gritou da cruz “Está consumado!” a palavra final sobre a realidade da humanidade do ponto de vista de Deus foi falada. Tudo que precisava ser feito pela humanidade foi consumado em e através de Jesus na cruz. Da cruz e adiante a pergunta sobre o que a humanidade precisa é respondida com o nome Jesus.
Como discípulos de Jesus é extremamente importante não termos dúvidas se Deus tem ou não tem resolvido o problema da humanidade. Em Cristo Jesus o problema da humanidade é resolvido bem na raiz.
Hoje estamos aprendendo a receber o que está consumado e viver as suas implicações no mundo atual. Estamos aprendendo a viver sem o estress de não saber o que vai acontecer. Em Jesus, já aconteceu o que vai acontecer. Agora vivemos um dia de cada vez as implicações do que Jesus fez.
Uma das maneiras que revelamos que não estamos ouvindo bem as palavras “Está consumado!” é quando falamos do Espírito Santo e o que o Espírito está fazendo entre nós agora. Falamos do Espírito Santo como se Jesus deixasse algo não consumado que o Espírito e nós temos que completar. Esta percepção não é a verdade. O Espírito somente trabalha com o que Jesus já completou na cruz.
O Espírito está universalizando o que Jesus já completou. O Espírito não está acrescentando mais alguma solução com a ajuda da gente. O Espírito está fazendo real em nós e através de nós tudo que Jesus foi, é e sempre será. O Espírito nunca parará de universalizar as implicações das palavras “Está consumado!”
Muitos sermões sobre o que Deus está fazendo entre nós pelo Espírito Santo parecem dizer que Jesus fez a sua parte para resolver o problema da humanidade e agora o Espírito Santo está fazendo a sua parte. Parece que o pregador está dizendo: Jesus fez a sua parte, foi embora e deixou o que sobrou do trabalho para o Espírito e a gente terminar. Assim, o foco se torna o Espírito e a gente, enquanto Jesus descansa no céu. Será?
A boa notícia é que Jesus não foi embora e não parou de ser a resolução do problema da humanidade! O Espírito Santo é o Espírito de Cristo em nós universalizando tudo que Jesus fez por todos nós. Agora é viver pelo Espírito tudo o que Jesus fez por nós e é em nós.
Graças a Deus o Cristianismo começa com as palavras “Está consumado!” em vez das palavras “Vamos trabalhar para completar o que está faltando!” O fim da história humana já aconteceu em Jesus e o Espírito Santo quer encher sua vida interior com Jesus.

fonte:blog caráter cristão

Comunicação no Casamento: como evitar brigas


Atender as nossas necessidades e expectativas as do nosso cônjuge, e tudo isso harmoniosamente, tem sido um grande desafio através dos séculos. O primeiro problema de comunicação surgiu no Éden, quando nossos primeiros pais, Adão e Eva pecaram contra Deus. Como filhos de Adão, o pecado também afetou todas as áreas da nossa vida, inclusive a comunicação.

Um casamento bem sucedido é construído e mantido pela ponte da boa comunicação. Para lograrmos êxito precisamos de uma boa comunicação. Para que nossa comunicação seja satisfatória é necessário que cada um expresse seus pensamentos, sentimentos e desejos de modo que o outro ouça e entenda.

Parece simples, mas não é. Pastores e conselheiros afirmam que as queixas mais ouvidas são do tipo: “ele simplesmente não se comunica. Há anos eu tento fazê-lo conversar comigo”. Ou então: “é impossível entendê-la. Não há sintonia entre nós. Portanto, eu desisto, não quero mais viver com ela”.

Surgem então os problemas. As dificuldades de comunicação concebem intermináveis conflitos provocados em sua grande maioria por problemas comuns e básicos. Começamos a nos armar como se fossemos travar uma verdadeira briga contra um terrível inimigo. Mas espere aí! Ele é o nosso próprio cônjuge! E por falar em brigas... Em sua opinião, quais são as principais armas que temos levado à briga? Neste post gostaria de compartilhar com você pelo menos algumas armas que considero extremamente letais para o casamento:
Principais armas contra a comunicação eficaz

1. Memória rancorosa. Conhecida também como “síndrome do baú”, diz respeito às mágoas do passado que guardamos por muito tempo e que trazemos à memória justamente no momento de uma discussão, prejudicando o nosso relacionamento e destruindo a ponte para o diálogo.

2. Frases duras e desnecessárias. Por que precisamos discutir algum assunto ou reclamar de alguma coisa com raiva? Por que gritamos e usamos palavras tão duras? Você já notou que até a expressão de nosso rosto muda quando somos grosseiros. O que ensinamos para os nossos filhos quando agimos assim? O que você faria se alguém entrasse na sua casa no exato momento em que você está brigando com seu cônjuge?

3. Comparações sem nenhum sentido. A esposa se desentendeu com o marido porque ele deixou mais uma vez os sapatos na sala ou não abaixou a tampa do vaso sanitário, mas a discussão se avoluma e sem nenhuma objetividade e inteligência vai parar nas comparações entre as sogras. Pobres sogras, sempre sobra pra elas! As comparações sem sentido são semelhantes à tentativa de se apagar um incêndio com gasolina.

4. Ataques pessoais. Esta é uma arma terrível. Não há coisa mais triste do que ferirmos aquele que prometemos amar, honrar e respeitar com gozações, apelidos e ridicularizações. Os maridos nunca devem rir ou fazer gozações quando estiverem discutindo alguma coisa com sua esposa. Já as mulheres não podem usar o excesso de lipídios abdominais de seu marido para ridicularizá-lo em meio a uma discussão só porque ele é buchudinho [1].

5. Silêncio total. O casal briga e depois fica sem se falar na mesma casa por semanas evitando o encontro. Os filhos percebem e acham tudo muito estranho. Parece que seus pais não se conhecem. Nós maridos somos experts nisso, “matamos na unha” quando ficamos chateados e ainda batemos no peito dizendo: “a nossa melhor arma é o silêncio”. Mas onde fica o diálogo nisso tudo?

O que fazer e não fazer na comunicação?

1. Não levante o passado de seu cônjuge, mas perdoe. O livro de Provérbios diz que “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” (Pv 21.23). O perdão sincero constrói sólidas pontes para uma comunicação sincera e amorosa entre o casal.

2. Não seja grosseiro. Seja educado como se tratasse um estranho. Você já percebeu que dificilmente nós tratamos um estranho com grosserias? Por que deve ser diferente com quem tanto amamos? A Bíblia diz que “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apazigua a luta” (Pv 15.18). Quando usamos a Palavra de Deus em nossa comunicação transformamos uma briga em entendimento pacificador e cheio de perdão (Pv. 15.1).

3. Não conte histórias sem fim, antes seja conciso e objetivo. As diferenças ou divergências sempre existirão, e nós precisaremos sempre enfrentá-las com objetividade. Em meio a uma discussão nunca fuja do foco. Esteja pronto para ouvir, tardio para falar e se irar (Tg 1.19). “A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias.” (Pv 19.11).

4. Não pague na mesma moeda. Seja positivo, amável, altruísta (ainda que não sinta vontade). “Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.” (Pv 24.29). As palavras sábias em meio a uma discussão promovem a cura das feridas porque são cheias de amor e de encorajamento (Pv 12.18; 16.24). Nunca demore para perdoar ou pedir perdão.

5. Não fique emburrado, nem dê tratamento silencioso. Seja cooperador e edifique ao seu cônjuge com suas palavras. Se usarmos a Bíblia como o fundamento da nossa comunicação nós edificaremos quem mais amamos com nossas próprias palavras. O silêncio não pode ser utilizado pelo casal como uma arma da carne. Devemos falar a verdade em amor (Pv 27.5) e sempre ouvir também, pois isso faz muito bem para o relacionamento (Pv 19.20).
Como melhorar a minha comunicação?

1. Seja dedicado. Se você deseja que o seu cônjuge mude, que ele se comunique, converse com você, tome a iniciativa e mude primeiro. Para essa tarefa duas coisas serão extremamente importantes: esforço e boa vontade. Deus pode realizar por meio de você algo que você nunca imaginou.

2. Seja humilde, reconheça suas limitações e ore. Deus em sua soberania planejou tudo de maneira tão sábia que a nossa santificação ou aperfeiçoamento em santidade de vida só acontecerá se antes de nos comunicarmos com o nosso cônjuge exercitamos a nossa comunicação com Deus. A realidade é que temos orado muito pouco. A pergunta é: Quanto tempo você tem gastado em oração por seu marido ou esposa? A oração nos faz mais humildes, mais dependentes de Deus e da sua graça. O exercício da humildade nos leva à submissão, quebra o nosso orgulho, nos transforma em servos uns dos outros.

3. Busque sempre bons conselhos. Não fique ilhado. Todos nós precisamos de conselheiros bíblicos, classes de casais, conferências e reuniões para sermos supridos. Os casais mais velhos devem ajudar os casais mais novos. Lembre-se: isso é bíblico.

4. Estude a Palavra e leia bons livros. Leia e estude a Bíblia. Nela encontramos o padrão divino para a comunicação eficaz no casamento. Utilize bons livros e torne-se um pesquisador do assunto. Muita coisa boa tem sido publicada sobre comunicação em livros cristãos para casais.
Conclusão

Não existe casamento perfeito, e isto é fato. A razão pura e simples é porque nós não somos perfeitos! Contudo, a Bíblia nos diz que Deus é perfeito e misericordioso. Ele nos revelou em sua Palavra a graça abundante e maravilhosa do nosso Senhor Jesus Cristo, a qual redime e restaura os pecadores e seus casamentos. Ele sempre nos leva novamente ao início de tudo.

fonte:gospel home blog

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Abra os olhos, tape as brechas, tampe os buracos. Não dê oportunidades ao inimigo!

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Então me diga, do que adianta ser constante em oração, fazer jejum, fazer tantas outras coisas com objetivo de estar mais perto de Deus, se eu ou você, damos espaço para atuação do inimigo? Seria esse um verdadeiro sacrifício de tolo, concorda?!
Toda uma vida de oração necessita de intensa vigilância, estar atento com os olhos bem abertos, Porque é fato que aquilo que você luta diariamente pra conseguir ou seja a santidade em Deus, se esvai em segundos, no momento em que o diabo consegue nem que seja por instantes, fazer o que quer em sua vida. Tudo vai embora em um estralar de dedos.
E nós não podemos achar que porquê Deus é misericordioso nos ajudará a restituir o que perdemos, só porque foi uma pequena falha em um momento isolado da vida, não! Não devemos pensar assim, mesmo que Deus sendo tremendo amor possa assim fazer.
Sim querido, Deus vê todas as coisas e sabe como acontecem, mas será que simplesmente por esse fato em todas as situações da vida, vamos agir como queremos pensando que Deus estará lá pra recolocar em nossas mãos o que se perdeu? Que intenção feia, não é mesmo? Estaríamos então taxando Deus como um ser bobo e influenciável, e saiba Ele não é!
É dever nosso estarmos em vigilância.  É um dever! Acredito eu assim. Porque já somos alvo da bênção do Senhor por grande misericórdia dEle, é um dever cuidar daquilo que recebemos por graça. Porque nunca antes merecemos e nem vamos merecer, ei amigo entenda isso. O inimigo não deseja te ver feliz, muito pelo contrário sempre fará de tudo para destruir você, e tomar aquilo que tem.
Tudo isso é semelhante ao um pai e um filho, quando um pai se propõe a dar algo ao seu filho, que tanto pediu e se dedicou pra receber, o pai então vê nele, no filho a confiança de dar esse algo, porque sabe que para o filho terá valor e será bem cuidado, e que seu filho saber zelar.
É assim com Deus, Ele te deu, sabe que você poderá cuidar do que recebeu, é Ele quem te dá graça pra estar em uma vida constante de oração e santificação, jejuando e se dedicando, cuide pra que não perca o que tem buscado e recebido hoje, ainda que não seja aquela bênção tão esperada, nos sempre recebemos algo de Deus, cuide para não perder. Ore e vigie, louve porém vigie, jejue e vigie, viva com Deus e vigie, abra seus olhos, tampe os buracos abertos, as brechas que podem estar tão evidentes agora, o diabo não precisa de muito pra fazer grandes estragos na sua vida, ou na vida de sua família, fique atento, seja sábio, ter vigilância em nossas vidas é preciso.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Não sou casada no papel. Posso tomar santa ceia?

Você Pergunta: Antes de me converter e conhecer os caminhos do Senhor eu já vivia amasiada com meu atual companheiro há cerca de 15 anos. Agora que me converti reconheço que preciso acertar a nossa situação. Já me batizei, mas estou em dúvida se devo participar da ceia ou não. Isso porque meu companheiro não aceita se casar certinho de papel passado, pois ele ainda não é cristão e quer que as coisas continuem como estão. O que devo fazer? Não poderei nunca tomar a santa ceia se ele não aceitar regularizar a nossa situação?
Cara leitora, essa sua situação tem sido a dúvida de muitas pessoas que antes de se converter viviam vidas longe de Deus, mas após a conversão, desejam mudar aspectos que não agradam a Deus e que também as incomodam por causa da nova vida em Cristo. Gostaria de fazer algumas considerações sobre esse seu caso, a fim de chegarmos a uma conclusão acertada e bíblica sobre o assunto:

Posso tomar Santa Ceia estando amasiada?

(1) A grande marca que vemos na vida de cristãos verdadeiros é o desejo de mudar aspectos de suas vidas que não agradam a Deus e que foram contraídos quando ainda não conheciam a Cristo. Inclusive, isso é muito ensinado na Bíblia: “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Efésios 5:8). Quando essas mudanças dependem exclusivamente de nós mesmos creio que tenhamos uma responsabilidade maior de lutarmos contra o que está errado e implantar aquilo que é correto e de acordo com a vontade de Deus. Mas nem sempre é assim. E no caso de um casal amasiado, onde um se converteu e o outro não? Será que tudo de errado que possa haver nesse casamento é responsabilidade da parte que é cristã?
(2) Uma união onde apenas um dos dois se converteu, oferecerá algumas dificuldades a mais para o novo convertido. Mas devemos olhar essa questão com atenção. No caso da sua pergunta sobre o marido não desejar regularizar o casamento, penso que devamos pensar que a Bíblia é clara quando diz que “…cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14:12). Se a parte cristã tem o desejo de regularizar seu casamento, mas o companheiro resiste a essa questão, a parte cristã não pode mais ser culpada de viver amasiada. Alguns podem pensar que nesse caso a separação seria a solução, porém, a Bíblia é contra o divórcio e o aceita apenas em questões bem específicas, o que não é o caso aqui. Logo, essa mulher não pode ser culpada por uma situação que ela deseja resolver, mas não consegue por não depender somente dela, mas também do companheiro.
(3) Sendo assim, creio que a igreja em que você congrega não deve te proibir de participar da Santa Ceia, pois não seria justo você ser privada da comunhão por algo que não está somente em suas mãos resolver. Você deve sim participar de todos os benefícios de quem é nova criatura e está em Cristo. Mas converse com carinho com sua liderança sobre essa questão, tenho certeza que eles te ajudarão a conduzir-se com sabedoria.
(4) Porém, creio ser importante que você continue orando fervorosamente pela conversão de seu companheiro e também para que Deus amoleça o coração dele com relação a regularização do casamento de vocês, a fim de tranquilizar seu coração. Evite brigar por causa desse tema, mas pense com carinho na orientação bíblica para mulheres com maridos não crentes, que diz: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor” (1 Pedro 3:1). Uma esposa sábia terá um grande poder em mãos para trazer seu esposo até a presença de Deus. Use esse poder!

fonte:esbocandosideias.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Casamento. O mundo quer tirar o seu valor?



Num tempo em que namorados dividem a mesma casa e discutem-se leis legalizando a união homossexual, uma instituição sagrada é colocada em xeque. O casamento, nos dias de hoje, ainda tem valor? É uma instituição frágil? Vale a pena se casar? O que Deus, o criador do casamento, deixou registrado na Bíblia a esse respeito?

Há cinco décadas não era difícil imaginar o sonho de 10 entre 10 meninas. Conhecer um ‘príncipe encantado’, casar-se na igreja, ter filhos e permanecer casada até a morte, Esse era o ideal de uma vida feliz. E não só para as garotas; os rapazes também desejavam ter uma vida estável, segura e próspera e a opção do casamento era a forma mais sensata de ver todas essas coisas se realizando.

Os anos se passaram e muitas transformações ocorreram na sociedade. A mulher ocupou um lugar maior no mercado de trabalho, o divórcio passou a ser garantido por lei, o perfil da família mudou e, com ele, muitos sonhos e prioridades também mudaram. O que antes parecia eterno passou a ser temporário, sujeito às intempéries da vida. O que fora um porto seguro passou a ser frágil, com rachaduras e abalos em toda a estrutura. O que era sagrado passou a ser banal.
Em um mundo tão diferente, tão ‘moderno’, a instituição do casamento começou a ser ignorada, rejeitada, desvalorizada e negligenciada. Porém, Deus, o criador do mundo e de tudo que nele há, continua o mesmo e o que Ele instituiu nunca poderá mudar – nem poderá falir.

Um só
Quando Deus realizou o primeiro casamento na Terra, deixou uma instrução bem clara: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn 2:24). Para Deus, o matrimônio é um compromisso eterno que vai além de um contrato. O doutor em ministério familiar e diretor da Sociedade Lar Cristão, Jaime Kemp, afirma que o significado do casamento é muito mais profundo do que se costuma imaginar.

“Muita coisa já foi escrita, mas creio que os principais propósitos de Deus com o casamento sejam: refletir a imagem de Deus (Gn 1:26-27), multiplicar uma herança santa (Gn 1:28), gerenciar a criação de Deus (Gn 1:28-30), suprir e fazer companhia um ao outro (Gn 2:18 e I Co 11:11-12) e ser uma referência do relacionamento de Cristo com a igreja (Ef 5:25-33)”, disse o pastor, que conta com mais de 50 livros escritos nessa área. Ele defende piamente que o casamento não caiu e nem nunca cairá de moda e que é um compromisso para a vida toda.
“Não existem casamentos perfeitos. Os casais que abordam esse tema honestamente reconhecem que relacionamentos profundos não surgem por acaso. Eles são frutos do aprendizado de se viver juntos e de se colocar em prática o que se aprendeu”, disse Jaime.
Casado há mais de 40 anos com Judith Kemp, ele assegura que o segredo de se manter um casamento para a vida toda está na capacidade de perdoar, de manter um diálogo constante, ter uma comunicação eficaz, decidir amar, orar e também se divertir juntos.

“Bom, Judith e eu somos casados há 43 anos. Nossas principais batalhas e, conseqüentemente, nossos alvos giram em torno de aprender a nos comunicar cada vez mais adequadamente, compreender as diferenças entre nossas personalidades e temperamentos e aprender diariamente a aceitar um ao outro”, disse Kemp.
Ainda que os investimentos durante o casamento sejam necessários e fundamentais, não há dúvidas de que um bom casamento se constrói durante o período que o antecede, o tempo de amizade, namoro e noivado.

Onde tudo começa…Um dos princípios menos praticados entre os casais e que se torna o estopim para o fim de muitos e longos relacionamentos é o princípio da renúncia. Segundo o missionário Roland Zwahlen, diretor presidente da base da agência missionária Jovens com uma Missão (Jocum) no Espírito Santo, se o futuro casal não aprender a renunciar antes de ter qualquer tipo de compromisso, o casamento correrá sérios riscos.

“Somos ensinados desde pequenos que devemos lutar pelos nossos direitos. Mas a Bíblia não ensina assim. O justo abre mão do seu direito para defender o do seu próximo. As pessoas precisam renunciar ao seu próprio direito em favor do direito do seu cônjuge. Isso é questão de caráter. Quem se casa buscando seu próprio direito de ser feliz ou de qualquer outra coisa, casa para se separar”, disse o missionário, que também aconselha jovens casais.

De acordo com Roland, quando o casal aprende a renunciar, os dois encontram a felicidade. “O Salmo 5, no versículo 11, diz assim: ‘Mas alegrem-se todos os que em ti confiam; exultem eternamente, porque tu os defendes…’, se eu defendo o meu próprio direito, Deus não me defende. Mas se eu defendo o direito do outro, Deus e as outras pessoas me defendem”, disse Roland.

Outro princípio bastante enfatizado em seus estudos e aconselhamentos a jovens é o da necessidade de se consultar a Deus antes de iniciar um relacionamento. “O casamento é plano e invenção de Deus. Por isso, se queremos ter um casamento duradouro, precisamos consultar ao Senhor. Quando vamos construir uma casa chamamos um engenheiro, um arquiteto, um pedreiro, um eletricista. Investimos alto e, quando não investimos, a casa não tem valor. Assim é com o casamento. As pessoas não perguntam para o inventor do casamento, mas constroem seus relacionamentos assim mesmo. São ‘casas’ ilegítimas e quando caem, todos ficam se perguntando o porquê”, disse Roland, que acaba de completar 26 anos de casado.

A caminho do divórcioNo dia 14 deste mês foi divulgada uma pesquisa, realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, que aponta o Brasil, entre 35 países pesquisados, como a nação que mais aceita o divórcio. Dos entrevistados, 85% disseram que quando o casamento está mal a saída é a separação. Apenas 12% disseram que manteriam o casamento mesmo em situação de grave crise.

O autor do estudo, o professor de sociologia Diego Bacerril Ruiz, aponta que os mais favoráveis ao divórcio estão na faixa etária de 25 a 45 anos. A maioria é de mulheres com formação superior, ideologia de esquerda e pouco afeitas a cerimônias religiosas. A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos realizados entre 1994 e 2007.
No Brasil, o divórcio foi concedido por lei em julho de 1977, pelo então presidente Ernesto Geisel, que era protestante. A partir daí, foi também permitido casar novamente. O primeiro divórcio foi realizado em Fortaleza (CE), em janeiro de 78, entre o então vereador Gutemberg Braun e a sua esposa, Emilia Medeiros, de quem já estava fisicamente separado.

Nas últimas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, um em cada quatro casamentos terminava em divórcio no Brasil. No Espírito Santo, de acordo com dados colhidos em cartórios, o número de divórcios chega à metade do número de casamentos realizados.

Em 2007 foram oficializados no Estado 20.474 casamentos e 11.261 divórcios. Em 2008, o número de casamentos subiu para 21.401 e o de divórcios teve uma pequena redução, para 10.111. No entanto, esse número pode ser ainda maior, já que não entraram na estatística os divórcios envolvendo separação de bens e guarda dos filhos. E, apesar de a pesquisa não descriminar a religião dos divorciados, pastores afirmam que evangélicos engrossam o bolo dos pedidos de separação.

“Pedro, quando saiu do barco, enquanto olhava para Jesus, andou sobre as águas. Quando ele começou a notar a força do vento ao redor e o frio das águas em que pisava foi inevitável afundar. O casamento que deixa de olhar para Jesus e nota mais a tendência do mundo e seus costumes começa a endurecer o coração. E, segundo Jesus (acho que ele entendia o coração humano!), os divórcios ocorrem por causa da dureza dos corações! (Mt 19:8)”, enfatizou Jaime Kemp.

Para sempreNo entanto, a pesquisa realizada na Espanha apresentou um ponto que, se não é totalmente positivo, ao menos traz esperança. O professor Diego notou que os menos favoráveis à separação são os ‘crentes’ que freqüentam regularmente a igreja, os viúvos, os maiores de 65 anos e os menores de 15.

“Eu penso em me casar, sim, é o meu sonho construir uma família, um lar estável. Vejo que muitos jovens da minha idade pensam somente no hoje, são irresponsáveis com o casamento e querem apenas aproveitar o momento, sem avaliar as conseqüências. Mas eu quero o plano de Deus para mim e espero nele um casamento”, disse o estudante Jônatas Siqueira Lopes, 18 anos, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Amazonas, em missão no Espírito Santo.
Para a também estudante Deise Bárbara Cabral Bento, 19 anos, o sonho é o mesmo. Ela está noiva e pretende se casar em junho. Em meio à correria dos preparativos, ela consegue enxergar o plano de Deus em tudo o que está vivenciando.

“Nem sempre foi meu sonho casar, mas eu encontrei uma pessoa muito especial, em todos os sentidos. Então, quero ter um compromisso sério diante de Deus, ter a bênção dEle e a liberação dos homens. Sei que casamento é para a vida toda, pois amor não é um sentimento, é uma decisão. O mundo acha que é um sentimento, então não vê validade no casamento, pois sentimentos vêm e vão. Mas quando decidimos amar, a gente consegue renunciar, aceitar as diferenças, sonhar e planejar juntos”, disse a estudante, que é da Igreja Batista Betel de Barcelona, na Serra.

Segundo ela, o relacionamento dos seus avós foi de fundamental influência. “Fui criada pelos meus avós e vejo que o relacionamento deles é de respeito e amor. Eles permanecem firmes porque sabem que casamento é para sempre e nessa história já se vão mais de 50 anos”, completou.

Os avós de Deise, o aposentado Milton Bento, 76 anos, e a dona-de-casa Delza dos Santos Bento, 69, apoiam a postura da estudante. Casados há 51 anos, com um filho e cinco netos, os dois já passaram por muitas alegrias e dificuldades, mas em todo tempo permaneceram juntos.
“O segredo é amar a Deus sobre todas as coisas e ter confiança um no outro. Fomos nós que escolhemos nos casar e, graças a Deus, fizemos um bom casamento. Ele foi meu primeiro namorado. Os jovens de hoje não se importam muito com isso, mas na minha época construir uma família importava muito”, disse Delza.

O aposentado Milton lembra-se com alegria do dia em que conheceu sua esposa. “Eu trabalhava como jardineiro na Ilha do Príncipe, em Vitória, e ela tinha apenas 14 anos. Foi amor à primeira vista. Eu olhei, gostei e casei. Nunca tivemos uma discussão. Se tivesse que me casar amanhã, casaria com ela novamente, pois tem valido a pena. Ela é minha companheira de todas as horas, ao longo de todos esses anos. Não me arrependo de ter me casado e sou muito feliz por minha vida servir de inspiração para minha neta”, disse, emocionado.

“Assim como querer morar numa casa bonita e arrumada nunca cai de moda, casar também nunca cairá. O mundo não sabe o valor de um casamento, mas Deus tem um plano maravilhoso através dele, que é para a Sua e para a nossa alegria”, concluiu o missionário Roland.

O que significa blasfêmia contra o Espírito Santo, o pecado imperdoável?

Não são poucas as pessoas que já se perguntaram – com medo – se não teriam blasfemado contra o Espírito Santo em algum momento. Recebo aqui no blog quase toda semana perguntas de pessoas desesperadas, achando que pecaram contra o Espírito e não serão perdoadas e salvas por Deus, tendo assim como destino final o inferno. Consigo entender seu desespero, pois a Bíblia diz que esse pecado é imperdoável. “Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.” (Mateus 12.31)

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Para compreender bem essa difícil passagem precisamos entender seu contexto. Tudo ocorreu quando Jesus fez a cura de um endemoninhado cego e mudo: “Então, lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, passando o mudo a falar e a ver.” (Mateus 12.22). Essa cura provocou admiração na multidão, que buscava encontrar respostas ao que presenciaram (Mt 12.23) e uma reação negativa por parte dos fariseus, que acusaram Jesus de estar a serviço do Diabo (Mt 12. 24). Jesus é duro com eles e, nesse contexto, declara que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada nem nesse mundo nem no porvir (Mt 12.32).

Mas como entender o que é essa blasfêmia mencionada por Jesus? Tem-se entendido que essa expressão está ligada a um “pecado eterno” e não a um “juízo eterno”. Isso significa que a pessoa que blasfema contra o Espírito Santo não é aquela que de alguma forma fez algo contra Deus, mas tem seu coração arrependido, mas é aquela que, por causa de seu coração duro – à semelhança dos fariseus – não se arrepende de sua atitude contumaz contra o Espírito de Deus. Nesse sentido elas permanecem em um estado de incredulidade tal que não se arrependem e, por isso, não são perdoadas. Assim, não é um único pecado que traz a elas o juízo de condenação de Deus, mas o fato de manterem-se nesse estado de “pecado eterno” sem arrependimento.
Algumas pessoas têm dificuldades de entender isso na prática. Será que eu já blasfemei contra o Espírito Santo e não sou salvo? Será que estou debaixo desse pecado imperdoável por tudo que fiz no passado? Será que já cometi esse ato e não terei mais oportunidade de ser agradável aos olhos de Deus, de gozar a salvação e o céu?
De forma prática, muito mais fácil do que entender com exatidão o que Jesus quis dizer nessa passagem, é entender que se alguém tem sinais de arrependimento de seus pecados em seu coração, crê em Jesus Cristo como o Salvador, crê no poder de Deus, etc., essa pessoa não pode ter cometido o pecado imperdoável. Sinais de arrependimento, pra mim, são sinais claros de que a pessoa não cometeu esse pecado.
D. L. Moody diz que “A essência do “pecado eterno” é a atitude do coração que sustenta o ato.”. Isso quer dizer que o coração daquele que está embrenhado nesse pecado, sempre sustentará esse pecado com uma atitude de incredulidade para com Deus, sem nenhum arrependimento dele. Ou seja, quando alguém tem uma atitude de credulidade evidente, não pode estar debaixo desse pecado. Assim, não há motivo para desesperar-se achando que você pecou contra o Espírito Santo e não será mais perdoado. O próprio desespero em não ser perdoado é uma mostra do quão grande desejo se tem de ser perdoado por Deus e ter a paz do Espírito. Aquele que permanece no pecado imperdoável nunca sentirá isso em seu coração impenitente e duro, nunca se preocupará se cometeu ou não esse pecado.

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