domingo, 21 de agosto de 2016

Por que a mídia esconde demonstrações de fé?

Por que a mídia esconde demonstrações de fé?
Etimologicamente fobia do grego phobos significa “medo, aversão ou falta de tolerância” a algo ou alguma coisa. Esse é um termo empregado nos campos das ciências psicológica e psiquiátrica em referência a um medo persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que, mesmo assim, provoca ansiedade extrema.
Percebe-se que fobia nem sempre se refere a uma doença em si. No entanto, o medo sentido é totalmente diferente daquele mecanismo de defesa natural do ser humano, que o leva a ter reações psicológicas e fisiológicas a uma possível ameaça ou situação de perigo. O medo fóbico desencadeia uma ansiedade incoerente com o perigo real que aquilo representa, provocando um sofrimento que pode comprometer seriamente a qualidade de vida do indivíduo.
Tendo definido o conceito de fobia, discorreremos sobre o assunto central desse artigo. A cristofobia significa uma aversão, repugnância, medo, ódio ou preconceito nutrido por grupos contra um grupo sócio religioso denominado cristãos. Muitas são as aparentes razões que poderiam ser levantadas aqui a fim de “justificar” tal alcunha. No entanto, as mais fortes parecem ser as de cunho cultural. Os princípios ideológicos de tal grupo parecem ameaçador para a preservação e sobrevivência do multiculturalismo nacional.
A constituição brasileira, em seu Art. 5º, defende a multiplicidade de manifestações de pensamento possibilitando, assim como também, para outras formas, a exteriorização da crença religiosa de indivíduos o que, noutros tempos, era proibida a exteriorização do seu pensar e do divulgar a fé.
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos […] (grifo nosso).
Logo, fica evidente o princípio de igualdade (tanto a brasileiros, quanto a estrangeiros) a liberdade de consciência e fé.
A pessoa é livre para manifestar sua fé (ou não) em Deus (ou deuses) segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 18:
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar a religião, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos (grifo nosso).
Toda essa explanação acima foi introdutória ao assunto em questão: por que então a mídia televisiva brasileira nessas olimpíadas tem procurado ignorar manifestações de fé de atletas olímpicos, enquanto não se inibe em mostrar manifestações culturais e afetivas diversas?
Mostrar toda e qualquer manifestação religiosa é “apologia à um pensamento retrógrado” que deve ser evitado a todo custo. Mas, e a multiplicidade cultural? Não é definida como a diversidade em suas várias facetas: linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território? Não é esse conjunto de coisas que definem a multiplicidade cultural? E nesse contexto não está implícito a manifestação de pensamento e fé?
Porque então é a televisão não dá, igualmente, destaque às manifestações religiosas como se pôde perceber nessa olimpíada. Poucos foram os meios de comunicação que deram algum destaque (muito aquém em relação a outros tipos) às manifestações de fé de atletas como Usain Bolt que, logo após vencer sua primeira final nos 100 metros, demonstrou sua fé que, conforme um próprio post desse portal, “foram ignoradas – e até ocultadas – pela maior parte da mídia”.
E ainda pode-se citar Brianna Rollins, Nia Ali e Kristi Castlin atletas dos 100 metros com barreiras que, antes da corrida afirmaram orar à Deus. As atletas conquistaram as medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente e, após o feito, Rollins disse à NBC que colocou Deus em primeiro lugar e deixou que Ele a guiasse. Afirmou que tudo que precisava “foi de fé como “um grão de mostarda” (demais testemunhos nesse portal em matéria de Jarbas Aragão).
Até a providencial queda (o que lhe deu o primeiro lugar na disputa) de Shaunae Miller ganhou mais destaque na imprensa mundial do que a cena do momento em que ela, ainda no chão, levantava a mão para o céu em agradecimento à Deus e, após o pódio afirmou: “Eu não poderia ter feito isso sem ele. Estou muito feliz e muito grata”.
Mas não só de estrangeiros tivemos manifestações religiosas. Thiago Braz, ouro e recorde no salto com vara masculino ainda no calor da conquista agradeceu à Deus pela conquista e até a presença de seu pastor que, juntamente com amigos e familiares, estavam presentes nesse momento sublime. E ainda, em um ato de contestação ante as afirmações resultantes de interpretações feitas pelo repórter da BBC, Le Monde Anthony Hernandez que dizia que Thiago tinha sido beneficiado por forças místicas do candomblé. Assim rebateu o atleta: “Ele não sabe quem eu sou e com quem eu ando. […] não reconheceu […] que eu tinha um pai que se chama Deus […] eu tenho um cuidado de Deus […] Deus me honrou naquele dia”.
Essa manifestação livre deve ser respeitada como o deve todas as outras. Cada pessoa deve expressar e manifestar suas convicções e crenças, inclusive os cristãos. “[…], mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus” (Sl 20.7).
Tornar público um testemunho para o cristão é um ato de fé: “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (Rm 10:9,10). A Bíblia valoriza a confissão pública de fé, não como algo que pode nos salvar, mas como parte da vida do cristão e evidência da salvação.
Será que não está acontecendo nos meios de comunicação em massa uma cristofobia sob o pretexto de se preservar valores multiculturais?
O medo dos princípios deste não têm levado a imprensa a desenvolver um medo persistente e irracional de um perigo irreal (tendo em vista que a essência dos princípios cristãos não atemoriza, mas, sim, liberta).
Mostrar ou dar destaque às manifestações multiculturais não implica em ignorar ou excluir as cristãs, quando não o fazem, por exemplo com as manifestações de religiões afros (nada contra a manifestação desta).
Esse comportamento faz parecer que o cristão é alguém na contramão da história. Não se pode esquecer o princípio da imparcialidade e equidade usando a equivalência para se tornarem iguais.
por:gospel prime.

As demandas do homem e o evangelho

As demandas do homem e o evangelho
Cristo nos oferece salvação da condenação eterna.
Numa tradução bem simplificada, evangelho quer dizer “uma boa notícia”. A pergunta que se faz é: por que, no contexto bíblico, houve a necessidade de uma boa notícia? A resposta é simples: em razão de o homem ter pecado, se distanciado de Deus e passado a viver em estado de concupiscência e rebelião ante ao Eterno.  O objeto contido na “boa notícia” é Jesus e toda a sua obra de redenção feita através de um ato de substituição onde ele sofreu a pena que nos era imposta.
Logo, a produção do Evangelho, por parte de Deus, não vem atender uma necessidade que o ser humano tinha/tem (Rm 3.23; 6.23), porque depois de ter optado por desobedecer a Deus e ter pecado, o seu destino foi traçado. Mas o amor de Deus fez surgir seu ato de justificação para com os condenados – para os quais nada mais Ele devia, senão o justo castigo eterno (Rm 1.17–19).
A demanda noticiosa que o Evangelho atende, então, é a de Deus, pois nada temos que requisitar, já que a opção havia sido feita por nosso representante inicial – Adão. E o reconhecimento dessa verdade nos coloca ante a um paradoxo não bíblico que foi criado pelo homem, que é a inadaptabilidade do evangelho com nossas exigências chafurdadas de pecado.
Boa parte das canções “evangélicas” que ouvimos hoje em dia, assim como boa parte dos sermões também, está eivada de ideologias que não são condizentes que o que de fato o Evangelho oferece tanto em tese quanto na prática. As tais canções enaltecem os seres-humanos como meras vitimas de um sistema opressor que os tem impedidos de alcançar vitórias, mas que Deus, Jesus o Espírito Santo, e até mesmo os anjos, a partir do momento em que essa tal “vítima” se converter, irá mudar essa cruel realidade.
Essa venda de um evangelho triunfalista, financeiro e mentiroso, tem dado certo, pois o ser humano não tem sido levado a reconhecer que o seu pecado fez de Jesus uma vítima, e que para que sua realidade espiritual e destino final sejam mudados, ele precisa reconhecer e se arrepender (Mc 1.14; At 3.19; Lc 15.10; At 17.30–31).
De acordo com Lucas 5.31–32, a única coisa da qual somos vítimas é da doença chamada pecado, mas nós somos chamados a pegar o caminho do arrependimento para que cheguemos ao local da nossa cura.
Para se ter uma vida financeira estável e boa saúde, basta seguir o que as leis naturais desse meio requerem: saber economizar, saber investir, tomar as medidas necessárias, principalmente quanto alimentação, para não desenvolver problemas sérios de saúde e etc. Para se dar bem nesses aspectos, Deus já nos deu inteligência. Mas para nos salvarmos, somente o reconhecimento de que somos pecadores e o arrependimento é que nos garantirá isso em Jesus (Jo 3.16 – 19;Lc 13.3).
Cristo nos oferece salvação da condenação eterna e não dos sofrimentos que a vida nos oferece enquanto vivos estivermos (Rm 8.1 ; Jo 16.33;Tt 2.11–14).
por:gospel prime.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Pode-se confiar na Bíblia em questões de ciência e de história?




Alguns têm sugerido que as Escrituras sempre podem ser confiáveis em questões de ordem moral, mas que nem sempre são corretas em questões históricas. Eles confiam na Bíblia no campo espiritual, mas não na esfera da ciência. Se isso fosse verdade, entretanto, negaria a autoridade divina da Bíblia, já que o espiritual, o histórico e o científico estão frequentemente interligados.
Um cuidadoso exame das Escrituras revela-nos que as verdades científicas (factuais) e as espirituais são muitas vezes inseparáveis. Por exemplo, não se pode separar a verdade espiritual da ressurreição de Cristo do fato de que seu corpo deixou para sempre vazio o túmulo e que depois ele apareceu fisicamente (Mt 28.6; 1Co 15.13-19).
Da mesma forma, se Jesus não tivesse nascido de uma mulher biologicamente virgem, então ele não seria diferente do resto da humanidade, sobre quem recai o estigma do pecado de Adão (Rm 5.12). Também a morte de Cristo por nossos pecados não pode ser separada do fato de que ele derramou literalmente seu sangue na cruz, pois “sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9.22).
A existência e a queda de Adão tampouco podem ser um mito. Se não tivesse havido literalmente um Adão, e se não tivesse havido de fato a queda, então o ensino espiritual quanto ao pecado herdado e quanto à morte física, dele decorrente, estaria errado (Rm 5.12). A realidade histórica e a doutrina teológica juntas permanecem ou juntas caem por terra.
Além disso, a doutrina da encarnação é inseparável da verdade histórica de Jesus de Nazaré (Jo 1.1,14). E ainda, o ensino de caráter moral de Jesus quanto ao casamento baseou-se no que ele ensinou quando disse que Deus juntou literalmente um Adão e uma Eva em matrimônio (Mt 19.4-5). Em cada um desses casos, o ensino moral e o teológico perdem totalmente o sentido se desconsiderado o evento histórico e factual. Negando-se que aquele evento ocorreu literalmente no tempo e no espaço, fica-se então sem uma base para crer na doutrina bíblica construída sobre ele.
Com frequência, Jesus comparou eventos do AT diretamente com importantes verdades espirituais. Por exemplo, ele relacionou sua morte e ressurreição com Jonas e o grande peixe (Mt 12.40). Da mesma forma, sua segunda vinda foi comparada com os dias de Noé (Mt 24.37-39). Tanto as circunstâncias como as características de tais comparações deixam claro que Jesus estava afirmando que aqueles eventos foram fatos históricos, que realmente aconteceram. De fato, Jesus afirmou a Nicodemos: “Se, tratando de coisas terrenas não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (Jo 3.12). Em resumo, se a Bíblia não falasse com verdade a respeito do mundo físico, ela não poderia ser digna de confiança ao referir-se ao mundo espiritual. Os dois mundos acham-se intimamente relacionados.
A inspiração inclui não apenas tudo o que a Bíblia explicitamenteensina, mas inclui também tudo a que ela se refere. Isso é verdade quando a Bíblia se reporta à história, à ciência ou à matemática. Tudo o que a Bíblia declara é verdadeiro, podendo ser tanto um ponto de maior como também de menor importância. A Bíblia é a Palavra de Deus, e ele não se desvia da verdade em nenhum momento. Todas as partes das Escrituras são verdadeiras, assim como o todo que elas formam.
Saiba mais!
O artigo que você acaba de ler é um trecho da Bíblia de estudo perguntas e respostas, com notas de Norman Geisler e Thomas Howe. Um material riquíssimo escrito por duas grandes autoridades da teologia e apologética cristã. Fruto de mais de quarenta anos de esforços no sentido de compreender as Escrituras, os estudos compartilhados por Geisler e Howe lançam luz às passagens mais polêmicas que largamente são utilizadas pelos críticos da Bíblia. Ao todo são mais de 780 tópicos explicados de forma clara e assertiva.